O tomate tem sua origem no Peru. Levado pelos espanhóis para a Europa no século XVI, o fruto foi ignorado durante quase 200 anos, pois temia-se que fosse venenoso, por sua semelhança com as mandrágoras (planta muito citada em contos de magia e de superstição), sendo utilizado como planta ornamental.
Somente no século XIX, o tomate começou a ser utilizado na culinária. Na França acreditava-se que era afrodisíaco. Já na Espanha e Itália era utilizado em molhos. Até que a cidade de Nápoles elevou o tomate ao seu grande papel na culinária mundial em sua combinação com a pizza.
Embora muitos considerem o tomate como sendo um legume, ele é na verdade um fruto. O tomate é um alimento rico em licopeno (agente anticancerígeno) e também possui boa quantidade de vitaminas C, A e complexo B, além de sais minerais como, por exemplo, ácido fólico, cálcio e potássio.
A necessidade diária do adulto de potássio é superior a 60mg; um tomate médio apresenta aproximadamente 60mg e a ingestão de uma garrafa de suco de tomate, por semana, contém o potássio necessário ao organismo humano, sendo uma boa opção para controle da pressão arterial elevada e no tratamento da retenção de líquidos. O tomate é ainda um alimento de baixo teor calórico (apenas 15 calorias por 100 gramas).
As substâncias mais importantes do tomate são os pigmentos vermelhos conhecidos como licopeno, que segundo estudos científicos, podem reduzir o risco de vários tipos de câncer como o câncer de próstata. O licopeno é melhor aproveitado na forma de suco ou molho (desde que não seja industrializado).
Na pizza o tomate, na forma de molho, foi o grande responsável pelo sucesso da receita transformando a pizza em fenômeno culinário.
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